domingo, 1 de abril de 2007
Cinema em evidência: 300
Ontem, finalmente tive o privilégio de assistir a talvez um dos filmes mais esperados de 2007. Dirigido por Zack Snyder, traz no elenco Gerard Butler, Lena Headey, David Wenham, Dominic West e Rodrigo Santoro. 300 (EUA, 117 min, 2007) é a revolução do gênero épico, pois pela primeira vez mistura ação e fantasia e mesmo assim torna-se crível. Claro que alguns personagens são apenas exageros exacerbados da mente de Frank Miller (autor da obra literária) mas mesmo assim o clímax da história faz você acreditar no sentido figurado: os personagens são do tamanho do desafio representado. É difícil acreditar que a corja hollywoodiana ainda carregue nos ombros a fidelidade na hora de adaptar, mas nesse filme o mérito é todo de Snyder. Sem medo de errar, ele utiliza a obra de Miller como storyboard e praticamente transpõe a mesma vida das páginas para a tela do cinema, sem parecer caricato. Como um MIX de Sin City - Cidade do Pecado e Gladiador, o filme é estilizado e violento. Seus tons de cor, cenários e até mesmo o sangue - é digital - oque ao invés de deixar o filme com aspecto de falso, torna-se a principal ferramente pra criar todo o realismo. Deixamos os elogios de lado, e vamos a trama. O filme se inicia com o prólogo da batalha de Termópilas (que realmente aconteceu e é apresentada a humanidade através do pai da história Herodóto), que narra a investida Persa comandada pelo rei Xerxes (Rodrigo Santoro) contra a sociedade de Esparta. Assim como outras batalhas do passado, a guerra gira em torno a partir do mesmo príncipio, tudo é uma questão de conquista e glória. O Deus-Rei, por assim dizer, Xerxes é ambicioso e megalomaníaco, se considera um Deus e se denomina rei do mundo e após dominar quase todos os territórios próximos a Grécia, uma das únicas províncias que se nega a ajoelhar-se aos seus pés é a brava Esparta. Treinados e liderados pelo Rei-Guerreiro Lêonidas (por um inspirado Gerard Butler), os 300 são a elite dos soldados da nação, carregam no peito a pátria e procuram a morte gloriosa por algo que realmente valha a pena: a liberdade. É impressionante como Snyder consegue aproximar o espectador ao filme, é impossível não torcer pelos 300 e não se comover com as baixas no decorrer da batalha. Com um festival de estilo, o diretor retrata a violência da batalha (com banhos de sangue) e o sexo, como se fosse um complemento ao entendimento da situação. Pra muitos que pensam que HQ's são coisas de criança, saberão através de 300 que não é bem assim. Você deve se perguntar porque hollywood demorou tanto pra nos contar essa história, e nós nerds agradecemos a espera pois valeu a pena.
Rodrigo Santoro (o astro brasileiro) com a estatura e a voz digitalmente alteradas, nos convence muito bem no seu papel. Se impõe como o Deus-Rei Xerxes, e nos mostra a grandiosidade do personagem na mente do brilhante Frank Miller. As inovações não param por aí. Com um "heavy metal medieval" por assim dizer, a trilha sonora acompanha religiosamente a respiração do filme, é genial a maneira em que o filme foi sintonizado.
Sério concorrente a melhor filme de 2007 de acordo com a audiência, é fácil notar que os números não mentem. Com um orçamento de U$ 68 milhões, antes de estreiar em muitos países já havia faturado cerca de U$ 278 milhões. Claro que os empresários já engataram uma sequência, e isso é o que nos dá medo.
Os personagens do filme beiram a insanidade com sua sede por sangue, e se lhe perguntarem se isso é loucura, Lêonidas pode responder:
ISSO É ESPAAARTAAA!!!!!!!!!!
Imperdível: (5 helmos)
domingo, 25 de março de 2007
Cinema em Evidência: Borat! O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América
Quase um mês depois de ter aparecido em terras tupiniquins, apenas ontem tive o prazer de assistir o filme que foi considerado por muitos como a melhor comédia de 2006. Borat! O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América (Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan, EUA/Inglaterra, 2006 - 84 min) relata em forma de documentário a visita de um repórter do país Cazaquistão a sociedade politicamente correta (...ou não): EUA. A película começa com Borat apresentando o local aonde vive, sua cidade no Cazaquistão, sua família e até os costumes, que já começam a arrancar risos da platéia. Pretendendo ter lições de vida no país do sonhos, o personagem criado pelo inglês Sacha Baron Cohen (o protagonista) e parcialmente roteirizado pelo próprio, viaja a América com seu chefe e amigo Azmat (Ken Davitian), e em forma de documentário apresenta as situações mais inusitadas possíveis passando para a tela o preconceito por trás de algumas pessoas da maior nação do mundo. Mas o plot do filme se desenrola apenas por um motivo: Quando Borat chega aos EUA e se hospeda em um hotel, ele tem a oportunidade de assistir Baywatch na televisão americana, e se apaixona por Pamela Anderson. E então começa a sua busca desesperada pelo amor de sua vida, ele convence o produtor Azmat que as filmagens devem ser transferidas para a Califórnia (local onde Pamela reside) , compram um carro e começam a viagem. O filme chega a ser inovador, mesclando cenas reais de diálogos do personagens com pessoas comuns e improvisos, ou seja, nem tudo oque você vê aconteceu mesmo, mas boa parte sim. Utiliza do mesmo recurso usado para as pegadinhas televisivas, por exemplo. O humor do filme é bem apurado, algumas piadas beiram ao humor negro e se torna desconfortável em algumas cenas como uma sátira a Cristo perto do final do filme. Mas não chega a tirar o mérito do filme, que é uma inovação em termos de comédia.
Altamente Recomendado: (4 American's Flag)
sexta-feira, 23 de março de 2007
No olho do mundo: E-Sports
Foi anunciada ontem (22/03/07) na Suécia, a primeira Federação de E-Sports do mundo. Com a ajuda da DreamHack e da E-Sport Entertainment Group foi criada com intuito de dar ao E-Sports o nível de esporte real, tem também por objetivo conseguir um ministro (acreditem!) junto ao governo Sueco para quem sabe, inspirar outros governos a ceder aos esportes eletrônicos. A organização ajudará aos membros a arcar com despesas de viagens, treinamentos, direcionamento, boot camps e muito mais. Pessoas importantes de todo o mundo do E-Sports estão dando apoio a federação, veja algumas declarações:
(cena do evento CPL Tour)
"Nós vamos erguer a cena do E-sport sueco e junto com todos que queiram se envolver com isso. É importante lembrar que nós representamos a visão de todos que praticam o E-Sports. Isso dá a todos uma chance de ser parte do futuro do E-Sports."
- Marting Bergvall, líder do Goodgame
"Nós que trabalhamos com a DreamHack como arena dos E-sports, vemos isso como um passo a mais para poder levar esse esporte a um novo nível. Juntamente com a Federação Nacional nós temos todas as chances do mundo para tornar isso real! Nós realmente gostamos dessa iniciativa!"
- Martin Öjes da DreamHack
"A necessidade de uma organização ativa trabalhando com os problemas dos jogadores e do E-sports é enorme. Isso é um avanço gigante para a cena"
- Iffe, Treinador da seleção sueca e dono do Inferno Online
"Finalmente! É muito legal saber que agora nós teremos uma organização que fala por todos os Gamers!"
- SpawN, Capitão da seleção sueca e jogador do SK (visto por todos como o melhor jogador do mundo de Counter-Strike)
Até o padrinho do E-Sports brasileiro deu a sua opnião sobre o acontecimento:
"Novamente a Suécia está um passo a frente do e-sports. Esperamos que seja possível usar esse modelo no Brasil para ser parte de uma Federação internacional num futuro próximo."
- Paulo Velloso, Criador e Parceiro do MiBR, Brasil
Todos sabemos que aqui no Brasil vai ser um pouco difícil (pra não dizer impossível) que uma iniciativa dessas seja possível. Sem pessimismo, o nosso país conta com ótimos atletas em modalidades mais populares como Ginástica Olímpica, Basquete, Judô entre outros tantos que não recebem suporte do governo e acabam perdendo suas chances de se tornarem profissionais a nível internacional. Porque o governo investiria em uma cena que nem foi consolidada no país ainda? De milhares de times no país, apenas um conseguiu destaque internacional, chegando a ser considerado a 4º potência no raking mundial, e hoje em dia deve figurar entre os 3 primeiros sem dúvida. Mas tudo foi conquistado com investimento particular apenas, financiado pelo Paulo Velloso, que é uma das únicas pessoas que levam o E-Sport a sério e trata com profissionalismo.
Fica claro pra todos nós que isso é uma chance para os países de primeiro mundo, que possuem estrutura e público para isso, gozarem da nova modalidade esportiva do século XXI. Nós devemos nos contentar com o tempo livre pra praticarmos em casa...
terça-feira, 20 de março de 2007
Olho-Crítico: Gotham City Contra o Crime
Confesso que a primeira vez que eu vi esse encadernado nas bancas (Gotham City Contra o Crime - Volume I), eu achei bem tosca a idéia, pra ser sincero. Mas após me informar um pouco sobre a série acabei me interessando. Li, e esperei anciosamente pelo segundo arco da série, que saiu alguns meses depois com o nome de "Meia Vida". A série que originalmente foi publicaca nos EUA como Gotham Central, relata o dia-a-dia da UCH (Unidade de Crimes Hediondos) de Gotham City (pra quem não conhece, a cidade natal de Batman) pela óptica dos detetives da polícia. Esse novo e terceiro volume, reúne o arco de histórias chamado "Alvos Facéis", que trás como atração principal o Coringa (maior antagonista do Cavaleiro das Trevas) matando inocentes - pra variar - atráves das mãos de Ed Brubaker, Greg Rucka, Michael Lark e Greg Scot . Publicada originalmente do número 12 ao 18 do título original, chega ao Brasil como um encadernado de 164 páginas editada pela filial italiana Panini Comics. Pra qualquer um que seja familiarizado com quadrinhos, o Coringa é um vilão que dispensa apresentações. Retratado como um lunático, perverso e assassino, toma posse de um rifle de alta precisão e começa a atirar em pessoas importantes para a cidade, e o caos é instaurado. A cada ação do palhaço, os policiais se sentem mais perdidos que cego em tiroteio: quem no mundo seria possível de definir um modus operandi de uma pessoa totalmente imprevisível? Se existe essa possibilidade, quem seria essa pessoa?
Acertou quem pensou no Batman, que é chamado aos prantos por um Detetive desesperado do UCH para tomar parte do caso, o que não muda muito a trajetória da trama, pois segundo o próprio Coringa, eles são apenas os lados de uma mesma moeda. A participação do morcego passa a ser vital para a polícia, pois todos sabem que ele é o único capaz de resolver a situação. Com a cota certa de ação, suspense e drama, esse encadernado é uma boa pedida para aqueles que não vêem graça em histórias de heróis e preferem algo mais mundano e realista. É uma pena que a série tenha sido cancelada nos EUA, porque pelo menos até agora, tudo que apareceu é de alta qualidade. O traço de Michael Lark é perfeito e realista e torna-se essencial na ótima narrativa policial de Brubaker e torna essa revista essencial a qualquer um que gosta de quadrinhos, e uma boa oportunidade para aqueles que não conhecem dar uma chance, e mantém o excelente nível do primeiro e do segundo volume.
Altamente recomendado! (4 Distintivos)
Acertou quem pensou no Batman, que é chamado aos prantos por um Detetive desesperado do UCH para tomar parte do caso, o que não muda muito a trajetória da trama, pois segundo o próprio Coringa, eles são apenas os lados de uma mesma moeda. A participação do morcego passa a ser vital para a polícia, pois todos sabem que ele é o único capaz de resolver a situação. Com a cota certa de ação, suspense e drama, esse encadernado é uma boa pedida para aqueles que não vêem graça em histórias de heróis e preferem algo mais mundano e realista. É uma pena que a série tenha sido cancelada nos EUA, porque pelo menos até agora, tudo que apareceu é de alta qualidade. O traço de Michael Lark é perfeito e realista e torna-se essencial na ótima narrativa policial de Brubaker e torna essa revista essencial a qualquer um que gosta de quadrinhos, e uma boa oportunidade para aqueles que não conhecem dar uma chance, e mantém o excelente nível do primeiro e do segundo volume.
Altamente recomendado! (4 Distintivos)
segunda-feira, 19 de março de 2007
Cinema em evidência: Rocky Balboa
Quem diria que algum dia veriamos Rocky Balboa desferir golpes sem parecer ridículo. Pois é, muitos (inclusive eu), pensaram duas vezes antes de ir ao cinema ver mais uma vez o boxeador protagonizado pelo "Garanhão Italiano" (que completou 60 anos no ano passado) e não se sentir arrependido. E por isso eu digo, muita gente mordeu a língua. Rocky Balboa (EUA, 2006) conta com um elenco não muito conhecido com exeção de Sylvester Stallone. Integram o elenco ainda Burt Young (seu fiel escudeiro), Milo Ventimiglia (seu filho) e os outros menos importantes como Tony Burton, James Francis Kelly III, Antonio Tarver e Geraldine Hughes.
Os espectadores pelo mundo a fora tiveram certo receio quando foi anunciada a última película do valente boxeador Rocky Balboa. Stallone obteve o céu e o inferno com o mesmo título: com seu primeiro filme de 1977, que o fez receber uma indicação ao oscar de Melhor Ator (que acabou não levando pra casa) e venceu como Melhor Filme (nada mais justo, não é?). Mas enterrou a franquia com o fracasso de pública e crítica dos dois últimos longas, Rocky IV e Rocky VI. Escrito, dirigido e estrelado por Silvester Stallone (clássico astro de filmes de ação da década de 80/90) não deixa a desejar, se levar em conta toda a história que o filme teve no cinema. Todos diziam que esse era apenas um golpe de Stallone para voltar ao estrelato, afinal, o nome "Rocky" já se arrastava ao longo de três décadas e nada soaria tão cansativo como a volta do lendário boxeador, certo? Errado.
Com uma dose de sentimentalismo, o filme retrata que rumo levou a vida de "Rocko", após abandonar os ringues e perder sua amada mulher. Com o filho já crescido e sendo corretor, Rocky toca o seu pequeno restaurante em um bairro italiano, onde conta suas famosas histórias do tempo de boxeador. No tempo livre que lhe resta, tenta se aproximar do seu filho que insiste em pensar que é apenas uma sombra do pai, o que lhe causa muita frustração na vida adulta. Afinal, quem é que não conhece o Balboa, não é mesmo? Apesar de repetitivo em alguns momentos do filme, do que ele sente mais falta é de sua mulher, que foi companheira mesmo nos momentos difíceis (nos quais ele enfrentou durante Rocky IV e Rocky V). Enquanto M. Nixxon (o coadjuvante, adversário de Stallone no filme) ganha o mundo com seus golpes rápidos e agéis num cenário de boxe decadente, Rocky sente saudade dos anos dourados e resolve voltar a lutar, pensando pequeno, é claro. Mas aí que a coisa complica: Em um programa televisionado em rede nacional, um computador simula uma luta entre Nixxon e Rocky, onde o campeão dourado sairia sem muita dificuldade. Eis que surge o desafio: Os agentes de Nixxon, pra não abalarem a sua brilhante carreira e por não admitirem o esporte que anda em queda, surgerem uma luta de exibição entre os dois lutadores e prometem fazer chover no dia. Até Mike Tyson aparece numa ponta temperando o jeitão explosivo de Nixxon antes da luta. Resultado: a luta que todos viram ser "simulada", se tornaria real. E fica ainda melhor: Stallone aos 60 anos exibe um físico que inveja muitos garotos de 25 anos de hoje. Com socos que soam como marretas em pedra, faz o mundo de Nixxon tremular diante das cordas. O resultado pouco importa: Rocky leva o público ao delírio só de aparecer com o short longo e as luvas pretas. Quem é que nunca boxeou o ar ao som da música tema do filme? Com uma dose perfeita de nostalgia, um drama clichê (mas com muito sentido) e cenas de lutas extremamente realistas, Stallone leva os fãs da série ao arrepio.
"É como se os demônios fossem embora" - tanto para Rocky, quanto para Stallone.
Eu recomendo! (3 Luvas)
Os espectadores pelo mundo a fora tiveram certo receio quando foi anunciada a última película do valente boxeador Rocky Balboa. Stallone obteve o céu e o inferno com o mesmo título: com seu primeiro filme de 1977, que o fez receber uma indicação ao oscar de Melhor Ator (que acabou não levando pra casa) e venceu como Melhor Filme (nada mais justo, não é?). Mas enterrou a franquia com o fracasso de pública e crítica dos dois últimos longas, Rocky IV e Rocky VI. Escrito, dirigido e estrelado por Silvester Stallone (clássico astro de filmes de ação da década de 80/90) não deixa a desejar, se levar em conta toda a história que o filme teve no cinema. Todos diziam que esse era apenas um golpe de Stallone para voltar ao estrelato, afinal, o nome "Rocky" já se arrastava ao longo de três décadas e nada soaria tão cansativo como a volta do lendário boxeador, certo? Errado.
Com uma dose de sentimentalismo, o filme retrata que rumo levou a vida de "Rocko", após abandonar os ringues e perder sua amada mulher. Com o filho já crescido e sendo corretor, Rocky toca o seu pequeno restaurante em um bairro italiano, onde conta suas famosas histórias do tempo de boxeador. No tempo livre que lhe resta, tenta se aproximar do seu filho que insiste em pensar que é apenas uma sombra do pai, o que lhe causa muita frustração na vida adulta. Afinal, quem é que não conhece o Balboa, não é mesmo? Apesar de repetitivo em alguns momentos do filme, do que ele sente mais falta é de sua mulher, que foi companheira mesmo nos momentos difíceis (nos quais ele enfrentou durante Rocky IV e Rocky V). Enquanto M. Nixxon (o coadjuvante, adversário de Stallone no filme) ganha o mundo com seus golpes rápidos e agéis num cenário de boxe decadente, Rocky sente saudade dos anos dourados e resolve voltar a lutar, pensando pequeno, é claro. Mas aí que a coisa complica: Em um programa televisionado em rede nacional, um computador simula uma luta entre Nixxon e Rocky, onde o campeão dourado sairia sem muita dificuldade. Eis que surge o desafio: Os agentes de Nixxon, pra não abalarem a sua brilhante carreira e por não admitirem o esporte que anda em queda, surgerem uma luta de exibição entre os dois lutadores e prometem fazer chover no dia. Até Mike Tyson aparece numa ponta temperando o jeitão explosivo de Nixxon antes da luta. Resultado: a luta que todos viram ser "simulada", se tornaria real. E fica ainda melhor: Stallone aos 60 anos exibe um físico que inveja muitos garotos de 25 anos de hoje. Com socos que soam como marretas em pedra, faz o mundo de Nixxon tremular diante das cordas. O resultado pouco importa: Rocky leva o público ao delírio só de aparecer com o short longo e as luvas pretas. Quem é que nunca boxeou o ar ao som da música tema do filme? Com uma dose perfeita de nostalgia, um drama clichê (mas com muito sentido) e cenas de lutas extremamente realistas, Stallone leva os fãs da série ao arrepio.
"É como se os demônios fossem embora" - tanto para Rocky, quanto para Stallone.
Eu recomendo! (3 Luvas)
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