Quase um mês depois de ter aparecido em terras tupiniquins, apenas ontem tive o prazer de assistir o filme que foi considerado por muitos como a melhor comédia de 2006. Borat! O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América (Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan, EUA/Inglaterra, 2006 - 84 min) relata em forma de documentário a visita de um repórter do país Cazaquistão a sociedade politicamente correta (...ou não): EUA. A película começa com Borat apresentando o local aonde vive, sua cidade no Cazaquistão, sua família e até os costumes, que já começam a arrancar risos da platéia. Pretendendo ter lições de vida no país do sonhos, o personagem criado pelo inglês Sacha Baron Cohen (o protagonista) e parcialmente roteirizado pelo próprio, viaja a América com seu chefe e amigo Azmat (Ken Davitian), e em forma de documentário apresenta as situações mais inusitadas possíveis passando para a tela o preconceito por trás de algumas pessoas da maior nação do mundo. Mas o plot do filme se desenrola apenas por um motivo: Quando Borat chega aos EUA e se hospeda em um hotel, ele tem a oportunidade de assistir Baywatch na televisão americana, e se apaixona por Pamela Anderson. E então começa a sua busca desesperada pelo amor de sua vida, ele convence o produtor Azmat que as filmagens devem ser transferidas para a Califórnia (local onde Pamela reside) , compram um carro e começam a viagem. O filme chega a ser inovador, mesclando cenas reais de diálogos do personagens com pessoas comuns e improvisos, ou seja, nem tudo oque você vê aconteceu mesmo, mas boa parte sim. Utiliza do mesmo recurso usado para as pegadinhas televisivas, por exemplo. O humor do filme é bem apurado, algumas piadas beiram ao humor negro e se torna desconfortável em algumas cenas como uma sátira a Cristo perto do final do filme. Mas não chega a tirar o mérito do filme, que é uma inovação em termos de comédia.
Altamente Recomendado: (4 American's Flag)